quinta-feira, 24 de abril de 2008

O mundo dá voltas

Um velhinho bem bacana um dia me explicou porque vira e mexe a gente reencontra pessoas de um passado longuínquo. "É porque o mundo é redondo", me esclareceu o seu Fritz (prefiro chamá-lo assim pq só sei q o sobrenome dele é Züge).

Ou seja: a gente anda anda e, por conta da redondeza do mundo, de tempos em tempos, acaba que acontecem os trumbincamentos. Gosto dessa teoria do seu Fritz. Mas neste instante ela não me remete a encontros/desencontros, nem ao filme da Sophia Coppola. Divago sobre a teoria do mundo redondo pq estou numa neura pra ir embora.

Pela numerologia, reza a lenda que 2008 é o ano do recomeço (2+0+0+8=10=>1+0=1). Ando irriquieta com esse tal de recomeço. Se as coisas devem sempre começar pelo começo, por onde se começam as coisas do recomeço?

Venho a crer que deve ser meio longe daqui. O daqui se refere ao ponto em que me encontro neste mundo redondo. Algo a ver com o lance do espaçum-momentum que o Doc Brown saberia explicar com um toco de giz pro Marty Mcfly. Há épocas em que a gente se empolga por trivialidades e épocas em que a gente quer ser mártir, estufar o peito e sair dando round house kicks por aí. Eu tô no limbo, eu acho. Bem lá, no Lost, onde foi parar o padre dos balões.

Por um tempo, queria poder funcionar no modo operacional "abstrair", algo como tirar férias de mim mesma. Mas acho que rola mais fácil eu dar uma bandinha pelo mundo redondo, enfrentar uns terremotos.Até porque uma hora a gente volta se reencontrar, né não? Ninguém me tira que o seu Fritz sabe das coisas.

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